O Lado Obscuro da Creação: O Filme "Alien: Rômulo"
A franquia "Estrangeiro" volta a causar impacto com o seu último lançamento, "Alien: Rômulo", dirigido por Fede Alvarez. No entanto, este filme também traz consigo um elemento que pode ter sido mais uma vez o fio que quebra o tecido da narrativa: a reencarnação de Ash, interpretado por Ian Holm.
O Sintético em questão
Alvarez revelou que contrataram um ator chamado Daniel Betts para fornecer a voz do sintético, e utilizaram um animatrônico e técnicas de computação gráfica para trazer Rook à vida. A semelhança de Holm foi usada, e os efeitos resultaram em uma das piores reencarnações/rejuvenescimentos digitais que já vimos.
Um Personagem Incómodo
O personagem de Rook é, no entanto, desagradável em todas as maneiras erradas. É importante notar que Rook não deveria ter sido Ash, pois este personagem morreu em "Estrangeiro" quando Parker o incinerou. Ainda assim, Rook é mais uma versão de Ash, interpretada por Holm em várias ocasiões na franquia.
A Perda de Oportunidade
Escalar qualquer outro ator para interpretar Rook teria sido uma decisão melhor do que usar Holm. Embora tenhamos visto Michael Fassbender atuar contra si mesmo como Walter e David em "Alien: Aliança", David Jonsson, que interpreta Andy no filme, poderia facilmente ter jogado Rook também.
Uma Ideia Falha
Alvarez revelou que a ideia de usar Holm surgiu durante uma colaboração com Ridley Scott, comentando que Holm havia apenas jogado um sintético uma vez. No entanto, isso não justifica o uso de efeitos terríveis que resultaram em um personagem desagradável.
Uma IA como Vilã
Uma IA desonesta como vilã poderia ter sido mais oportuna e teria sido menos espalhafatosa do que usar Holm. Isso porque o personagem é sintético e deve parecer inquestionavelmente humano, e aquela coisa não parece humana.
Conclusão
"Alien: Rômulo" é um filme que traz de volta os xenomorfos às raízes da franquia, mas também traz consigo alguns pontos baixos. O uso de Ian Holm em uma reencarnação digital é um dos principais problemas do filme. Em vez disso, a criação de uma IA como vilã poderia ter sido uma opção mais oportuna e menos espalhafatosa.
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